A
coluna Moeda Forte, da revista
Istoé Dinheiro, traz em sua última edição (
aqui, no cache do Google) uma nota sobre a chegada a Salvador da Hapvida, de Fortaleza, terceira maior empresa de assistência de saúde do Brasil. O que chamou atenção na nota, porém, foi o seu título, "Saúde com sotaque". Mesmo que não se saiba se o "sotaque" se refere à origem da empresa (CE) ou a seu novo mercado (BA), trata-se de mais um caso de preconceito no uso dessa palavra.
Toda região, cidade ou país tem seu sotaque. Mas a grande imprensa costuma usar essa palavra apenas para se referir à pronúncia típica de quem não está no chamado "eixo Rio-São Paulo". A pergunta que pode esclarecer se houve ou não preconceito: se a nota fosse sobre a paulista Amil, por exemplo, ou mesmo sobre o mercado de São Paulo, falariam em sotaque? Ou sotaque é algo que só nordestino tem?
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