Educomunicação (e confusão)

Maria da Silva, de Fortaleza, que falou no lançamento do novo programa de participação juvenil do Unicef e da British Telecom: "É importante para jovens como eu aprender como escrever e comunicar".

"Se você vir que o mundo não está mudando, cabe a você mudá-lo!", disse Maria da Silva, 12 anos, de Fortaleza. Ela falava no lançamento do novo programa de participação juvenil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da empresa britânica de telecomunicações British Telecom (BT), que tem foco na educação e na comunicação para jovens de comunidades pobres no Brasil.

O programa do Unicef/BT vai apoiar e dar treinamento a adolescentes brasileiros em como usar uma grande gama de ferramentas de comunicação para melhorar a qualidade da educação em suas escolas e comunidades, e para aperfeiçoar os processos de tomada de decisões em suas vidas. Dez mil adolescentes espalhados em dez escolas, em cinco das maiores cidades do Brasil — São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Fortaleza — serão beneficiados com a parceria entre a BT e o Unicef, para a qual a BT está disponibilizando 500.000 libras esterlinas (cerca de 1,6 milhão de reais).


Falando em comunicação...
O texto acima é uma tradução de matéria publicada no site do escritório do Unicef no Reino Unido. A notícia também foi dada no site brasileiro do Unicef. Nenhuma das matérias diz onde foi o evento. No texto britânico, não se fala onde foi o lançamento do programa nem onde se escreveu sobre o assunto — quem lê pode pensar que tudo ocorreu em Londres. Mas parece ter ocorrido em São Paulo: pelo menos a notícia brasileira informa onde foi escrita.

O nome da jovem de Fortaleza que falou no evento é outro ponto de divergência: no Reino Unido (como visto na tradução acima), ela é chamada de Maria da Silva — que tem o nome mudado para Maria Livani Moura no texto do Unicef no Brasil, para o qual trabalha uma fotógrafa chamada Ana Maria Silva. Êta confusão!

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